sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dia da Lanterna, o resumo



Innntão que finalmente tivemos o dia da Lanterna. A tarde-noite estava limpa, sem chuva e muito fria. Chegamos pontualmente as 16h30 na escolinha como combinado e encontramos um mar de pais esperando na porta. As crianças ainda estavam lanchando as guloseimas que levamos pela manhã. Euzinha acordei bem cedo e fiz pães de queijo e treinei Pitico durante todo o caminho da escola para fazer “hummmm” para os pãezinhos da momy (alemão nunca comeu pão de queijo brazuca e quando a gente explica que é um tipo de “Käsebrotchen” eles pensam que é uma baguette assada com queijo por cima e não que o queijo esteja já na massa). Pitico bem treinado entregou os pãezinhos à professora fazem o “hummmm”, meu coração pulou mais rápido e fiquei feliz por ter um comparssa. Meu trabalho foi reconhecido e as professoras elogiaram o sabor diferente do meu pão de queijo.

Finalmente alcançamos nossa cria que chorava por algum motivo....acalma daqui, mostra o Teddy de lá até que ele ganha a lanterna dele da escolinha. Uma espécie de passarinho, meio esquisito, mas tinha sua graça. Mais um pouco de choro, pois ele ganhou uma esverdeada e um coleguinha ganhou uma amarelada. Acalma mais um pouco, mostra uma coisa, mostra outra, ufa, conseguimos vestí-lo e sair da muvuca.

Já lá fora, ficamos junto com outros pais e outras crianças aguardando pelo resto da tropa. Nesta altura Pitico não queria saber do pai, nem do Teddy e muito menos das suas duas lanternas. Enquanto a maioria das crianças ficavam, obedientes, com seus pais, posavam para fotos com a lanterna, explicavam coisas numa língua incompreensível que nem os próprios pais sabiam do que se tratava(que bom que não é só Pitico que fala a língua enrolada que ninguém entende), Pitico corria entre a multidão de um lado pro outro, nem aí para o evento em si.

Euzinha tentava em vão tirar alguma foto dele. Mozão se encarregou de carregar as lanternas e o Teddy e se certificar que Pitico não corresse para a rua. Trabalho inútil o meu, nem uma boa foto. Por algum motivo, que minha inteligência desconhece, a máquina estava muito lenta, e quando batia a foto, pummm  o momento já tinha passado. Praticamente todas as fotos estão somente com as costas do Pitico. Uma pena.

Começa a romaria. A idéia era dar a volta no quarteirão e terminar na pracinha da igreja onde haveria uma pequena comemoração e aí sim a grande romaria. Preciso dizer que tudo estava tão lindo, tanta gente junta, tanta lanterna, o coral cantando, adultos com tochas, uma coisa linda, e ao mesmo tempo que eu pensava que isto é uma tradição quase milenar, meu coração pulsava mais rápido.

Muiiito frio, Pitico inquieto com a touca, com a luvas, incomodado e incomodando, resolvemos sair à francesa e ir para casa levando na nossa recordação um espetáculo que a máquina fotográfica não conseguiu registrar.

Um comentário:

Ich, Hausfrau disse...

gente, fico imaginando vc correndo atrás dele no meio da multidão... as recordações ficarão na memoria... bjo