Que loucura, já começou!!! Aliás o Brasil até jogou. Não fez feio, ganhou. Mas também não fez bonito. Fez eficiente, do meu humilde ponto de vista de torcedora.
Por aqui, muitos comentaristas alemães falaram do jogo e senti um certo preconceito aliado a uma decepção. Na verdade acho que era dor de cotovelo mesmo.
O futebol arte do Brasil deu lugar a um futebol tático, cheio de toques e análises. Espera-se isso do futebol alemão, e por isso acredito que os comentaristas procuraram diminuir a atuação do Brasil.
Alemanha jogou muito bem. Venceu por 4 gols a seleção da Austrália. Mas pensemos: mais da metade dos jogadores alemães jogam em seu pais, e pelo menos 5 deles jogam no campeonato nacional no mesmo time, ao passo que a tradição de futebol na Austrália beira a inexistência e todos os jogadores ou jogam em pequenos times locais ou estão por aí, espalhados pelo mundo.
Eu acredito sim em entrosamento, química em campo. Afinal, são 11 pessoas que precisam confiar um no outro e deixar brilhar quando for o momento.
Voltando ao jogo do Brasil, senti falta de personalidade. Ou melhor dizendo, senti falta de jogadas individuais. Parecia que todos tinham que tocar uma determinada quantidade de vezes na bola, tipo um comunismo futebolístico onde todos têm que contribuir em igualdade. Mas futebol é um jogo de equipe onde se precisa de estrelas. Precisa-se daquela pessoa que corre mais do que as outras, do outro que chuta melhor, do outro que cobra escanteio como ninguém, do zagueiro "muro" que não deixa nada passar.
Para mim parecia que todos jogavam em todas as posições, sem ninguém com uma habilidade especial.
Bom, como brasileira que não desiste, continuo torcendo. Que venha a Costa do Marfim.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Rede social e ou seu social na rede?
Várias "tools" para dizer ao seu colega que necessita de ajuda em um "PPT". Envia um email, faz uma "call" pelo Skype, "twitta" e adiciona no Facebook.
Tudo isto para estar "IN". Tudo isto para fazer parte de um seleto clube global de anônimos. Anônimos desconhecidos, mas que de alguma forma reconhecem algo entre si. Quanto mais anônimos em diferentes redes, mais popular e querido este usuário se torna.
- Dá cá um abraço virutal! (Via emoticon)
- Não acredito que você ainda não tem esta APP!!!
E assim os anônimos escrevem textos com símbolos estranhos que tentam traduzir um sorriso, um olhar cansado, um momento de saco cheio, um beijo....
Prefiro meus 5 amigos pessoais que sei endereço de correspondência e telefone de cor, e ,que de qualquer parte do mundo, posso mandar uma longa carta ou um curto postal dizendo, e demonstrando simplesmente, que me lembrei dela.
Pegar o telefone e ligar apenas para dizer "Oi" e ouvir e, principalmente, sentir como a minha amiga está.
Rede Social, sim obrigada, mas apertos de mãos e olhos nos olhos, só para ir contra a maré e se exercitar um pouco.
P.s: esta blogueira não tem nada contra nenhuma rede social, aliás acha muito interessante o conceito e o business moda. Ela é apenas uma jovem velha que gosta ainda da maneira antiga de conservar amizades.
Tudo isto para estar "IN". Tudo isto para fazer parte de um seleto clube global de anônimos. Anônimos desconhecidos, mas que de alguma forma reconhecem algo entre si. Quanto mais anônimos em diferentes redes, mais popular e querido este usuário se torna.
- Dá cá um abraço virutal! (Via emoticon)
- Não acredito que você ainda não tem esta APP!!!
E assim os anônimos escrevem textos com símbolos estranhos que tentam traduzir um sorriso, um olhar cansado, um momento de saco cheio, um beijo....
Prefiro meus 5 amigos pessoais que sei endereço de correspondência e telefone de cor, e ,que de qualquer parte do mundo, posso mandar uma longa carta ou um curto postal dizendo, e demonstrando simplesmente, que me lembrei dela.
Pegar o telefone e ligar apenas para dizer "Oi" e ouvir e, principalmente, sentir como a minha amiga está.
Rede Social, sim obrigada, mas apertos de mãos e olhos nos olhos, só para ir contra a maré e se exercitar um pouco.
P.s: esta blogueira não tem nada contra nenhuma rede social, aliás acha muito interessante o conceito e o business moda. Ela é apenas uma jovem velha que gosta ainda da maneira antiga de conservar amizades.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Conspiração
Conspiração de todo tempo voltam a tona em pleno século 22.
Anos de guerra, anos de reclusão, anos de experiência que se traduzem em desconfiança.
Desconfiança mútua: estado e cidadão.
Estado passado, cidadão inseguro.
Necessidade de controle, necessidade de ser controlado.
Isso faz da vida sua missão. Isso faz de sua missão também sua vida e sua natureza.
Natureza, esta, toda ignorada.
Natureza obscura, sombria e inquieta.
Parceira da Vida e amiga do Tempo.
Assim, então, começa ou nasce a Conspiração.
Anos de guerra, anos de reclusão, anos de experiência que se traduzem em desconfiança.
Desconfiança mútua: estado e cidadão.
Estado passado, cidadão inseguro.
Necessidade de controle, necessidade de ser controlado.
Isso faz da vida sua missão. Isso faz de sua missão também sua vida e sua natureza.
Natureza, esta, toda ignorada.
Natureza obscura, sombria e inquieta.
Parceira da Vida e amiga do Tempo.
Assim, então, começa ou nasce a Conspiração.
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Feliz Aniversário Gu e JP
Hallöchen,
Este post é para comemorar o Aniversário dos meus queridos sobrinhos, Gustavo e João Pedro.
Batbeijos corujas da Titia e do Titio.
BatGruß,
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Mães e outros

Hallöchen,
Dia vai, dia vem e tenho a sensação de que não estou fazendo nada, apesar de fazer mil coisas no meu dia.
Ando meio desmotivada a escrever sobre Brasil e Alemanha, acho que já cobri a maior parte das diferenças que interessavam. Portanto, a partir de agora, vou escrever sobre o que me der na telha. Quem sabe não fica mais interessante?
Bom, hoje quero dar um Feliz Dia das Mães atrasado e escrever um verso que vi no Blog da Luciana Leal: http://minhapeleemelhorqueasua.blogspot.com/
“Optar por um filho é decidir em dado momento ter o seu coração caminhando fora do corpo para sempre.” Elizabeth Stone
Sabe que desde que Lukas nasceu eu me sinto em um misto de Abençoada e Amaldiçoada. Explico: Abençoada porque ele é coisa mais linda, fofa e especial que poderia acontecer na minha vida. Sempre tive paixão por crianças. E amaldiçoada porque desde que voltei a trabalhar e ele começou no berçário ele tem tido uma doença atrás da outra, o que me leva a pensar que isto é um castigo porque voltei a trabalhar e não peguei mais licença maternidade como toda alemã faz.
Minhas amigas, as professoras do berçário e o pediatra me dizem que isto é normal na idade dele e que acontece cedo ou tarde com crianças que começam a ter contacto com outras crianças. Dizem-me até que isto é bom para o sistema imunológico dele. Mas confesso que sempre me pergunto, será que ele não é pequeno demais? Será que eu não deveria trabalhar menos? Será que eu não deveria me dedicar mais a ele?
Assim como o verso da Elizabeth Stone, meu coração já não bate mais no meu peito, mas pula pra fora e me sinto vazia quando meu pitico não está comigo.
E vocês, o que acham?
Gruß,
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Blue
O casamento é a única coisa que dá à mulher o prazer de uma companhia e a perfeita sensação de solidão ao mesmo tempo.
Helen Rowland
Renato Russo cantava: Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não utilize o que eu disse contra mim. Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei. Com a estrada errada que eu segui e com a minha própria lei. Tenho o que ficou e tenho sorte até demais, como sei que tens também...
Para ler ouvindo: http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/161734/
Hoje estou meio Blue.
Bj
Helen Rowland
Renato Russo cantava: Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não utilize o que eu disse contra mim. Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei. Com a estrada errada que eu segui e com a minha própria lei. Tenho o que ficou e tenho sorte até demais, como sei que tens também...
Para ler ouvindo: http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/161734/
Hoje estou meio Blue.
Bj
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Updates

Hallochen,
Bom, desde o último post os aeroportos já voltaram a funcionar, Lukas teve bronquite, eu tive bronquite, e já voltei a trabalhar.
Voltando a fita, minha liceça maternidade acabou no começo de abril, e então voltei finalmente a trabalhar. Fiquei contente em ter outras atividades além das babies.
Infelizmente na segunda semana de trabalho, Lukas apanhou uma bronquite e tive que ficar de licença de novo para cuidar dele. Após 1 semana em casa, acabei também por contrair a doença e tive que ficar mais 1 semana de molho. Momento comparação: na primeira semana fiquei de licença remunerada para cuidar da doença do meu filho. Por lei, tenho direito a 10 dias úteis por ano fiscal, sendo que 5 dias são pagos pela empresa e os outros 5 dias pelo plano de saúde. Havendo necessidade, e dependendo da doença, o plano de saúde extende este prazo. Já na segunda semana, fiquei de licença por motivos de saúde, no caso minha, e também foi remunerado, mas neste caso pelo plano de saúde.
Como funciona: o médico emite um atestado em 2 vias. Uma é entregue ao empregador e a outra enviada ao plano de saúde. Depois, a empresa desconta estes dias não trabalhados, e o plano de saúde te reembolsa. Ahh, isso só funciona se você participa do sistema público de saúde. Para o sistema privado os valores e regras são diferentes. Mas isto merece um post a parte.
Bom, agora estou ansiosa para retomar minhas aulas de alemão e assim ter praticamente minha agenda semanal totalmente cheia. Haja tempo para cuidar de trabalho, casa, filho, marido e euzinha.
Fico por aqui, deixando um beijo grande para Geanne, que está se mudando para Monique, e outro para Angélica, que se lembrou que eu existo ainda depois de quase 6 anos.
Gruß
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