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terça-feira, 11 de maio de 2010

Mães e outros


Hallöchen,

Dia vai, dia vem e tenho a sensação de que não estou fazendo nada, apesar de fazer mil coisas no meu dia.
Ando meio desmotivada a escrever sobre Brasil e Alemanha, acho que já cobri a maior parte das diferenças que interessavam. Portanto, a partir de agora, vou escrever sobre o que me der na telha. Quem sabe não fica mais interessante?

Bom, hoje quero dar um Feliz Dia das Mães atrasado e escrever um verso que vi no Blog da Luciana Leal: http://minhapeleemelhorqueasua.blogspot.com/

“Optar por um filho é decidir em dado momento ter o seu coração caminhando fora do corpo para sempre.” Elizabeth Stone

Sabe que desde que Lukas nasceu eu me sinto em um misto de Abençoada e Amaldiçoada. Explico: Abençoada porque ele é coisa mais linda, fofa e especial que poderia acontecer na minha vida. Sempre tive paixão por crianças. E amaldiçoada porque desde que voltei a trabalhar e ele começou no berçário ele tem tido uma doença atrás da outra, o que me leva a pensar que isto é um castigo porque voltei a trabalhar e não peguei mais licença maternidade como toda alemã faz.

Minhas amigas, as professoras do berçário e o pediatra me dizem que isto é normal na idade dele e que acontece cedo ou tarde com crianças que começam a ter contacto com outras crianças. Dizem-me até que isto é bom para o sistema imunológico dele. Mas confesso que sempre me pergunto, será que ele não é pequeno demais? Será que eu não deveria trabalhar menos? Será que eu não deveria me dedicar mais a ele?

Assim como o verso da Elizabeth Stone, meu coração já não bate mais no meu peito, mas pula pra fora e me sinto vazia quando meu pitico não está comigo.

E vocês, o que acham?

Gruß,