Parte do começar uma vida nova e se re-conhecer é redescobrir pequenos prazeres que antes ou você não se lembrava, ou não tinha tinha tempo, ou não se permitia.
Música sempre foi uma coisa super presente na minha vida. Sempre gostei, de quase todo tipo. Sempre apreciei boas produções, com arranjos, vários instrumentos, contra-tempos e versões acústicas então, uau!
Hoje estou aqui conversando com meus amigos musicais do velho continente sobre bandas e pirando o cabeção sobre um monte de coisas e eles me mandam Placebo. Se vocês ouvirem no fone de ouvido, como eu estou ouvindo agora, para não acordar Pitico que tem escola amanhã às 6 am, vocês poderão notar a riqueza de detalhes na construção harmônica desta peça! Não vou nem comentar o visual, simples, clean e muito bem feito! Prestem atenção na cadência da guitarra, na clareza e imponência do piano e em como o baixo cresce em determinados momentos importantes da música. Percebam como o compasso da bateria muda, os pratos chiam e depois dão vivacidade e uma revolta ao refrão da música. Vocês quase sentem o amargor e a tristeza do protagonista da letra da música nas suas veias. Fora que a voz do vocalista, meio andrógina e única fica perfeita. Amo!
Geniß es!
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