terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Elevador e Garagem, como fazem falta!


Hallöchen,

Sumida, sumida...hehe, não tem desculpa. Ou melhor tem sim: 3 meses de férias na casa de meus pais e meus sogros no Brasil. Foi ótimo, um descanso, e foi muito bom principalmente para Lukas que ficou muito à vontade com o verão Brasileiro.

Sabem que gosto de escrever sobre as diferenças Brasil e Alemanha, e tenho que dar pontos neste post para o Brasil.

No meu prédio aqui em Berlim tenho por sorte elevador. É um elevador que foi adaptado do lado de fora do prédio, mas já uma ajuda com as compras, bebê e tudo o mais. O lado ruim é que é um elevador para transportar pessoa, e foi colocado ali como um auxílio. Ou seja, ele não foi planejado para ser usado por mais do que 2 pessoas.

Quando compramos o carrinho de bebê do Lukas, nem passou por nossa cabeça que a largura da porta do elevador poderia ser um fator importante na compra deste utensílio. Qual não foi nossa surpresa, quando chegamos em casa e o carrinho não entrava na porta. Tentamos de várias maneiras, e nada. O carrinho simplesmente é mais largo do que a porta. E agora? O que fazer? Subir os 5 andares de escada? Depois de muito matutar, e por sorte sou casada com um engenheiro, ele teve a brilhante idéia de retirar as rodas traseiras, que eram as mais largas. E pronto! Conseguimos entrar com o carrinho.

Tudo isso pra dizer que senti um conforto enorme no Brasil em poder entrar e sair de elevadores sem me preocupar com a largura da porta, e passar tranquilamente com Lukas por qualquer porta de elevador.

Outra coisa que eu não sabia que ia amar, e agora sentir falta. Praticamente todos os edifícios no Brasil tem garagem no subsolo. Ou seja, você entra no elevador no seu andar e desce até a garagem onde seu carro a espera. Diferentemente de Berlim, onde quase todos os prédios são antigos e restaurados, com no máximo 5 andares, e a garagem fica......na rua. Exatamente, você desce, e entra no seu carro na rua. Estacionado como tantos outros perto do seu prédio.

No verão eu não senti tanto problema, a não ser ter que todos os dias buscar uma vaga para estacionar perto do prédio. Mas, agora no inverno, é terrível descer com criança e ainda andar bem devagarinho sobre a neve que já congelou, e ter sorte de não escorregar até chegar no carro. Então retirar a neve do pára-brisa, vidros e portas laterais, e só então poder entrar no carro.

Mas é a vida, e tenho que admitir que eu já estava sentindo falta de Berlim depois deste tempo todo no Brasil.

Gruss,

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